Desde 1884

Mais de 135 anos a escrever uma história de entrega, paixão e dedicação… à luz da máxima “res non verba”!

 

Sobre nós

Fundada em 1884, a Sociedade dos Vinhos Borges, tem um percurso secular na produção e comercialização de grandes vinhos. Foi pelas mãos de António e Francisco Borges, dois irmãos empreendedores com uma notável visão de negócio e com uma profunda paixão pela terra e pelo vinho, que a empresa, tal como a conhecemos hoje, se começou a edificar.

 

Conheça a nossa história

A paixão pelo vinho e a procura incessante pela criação de vinhos ímpares têm sido os grandes impulsionadores para a escrita de uma história que conta já com mais de 135 anos e também os responsáveis pelo reconhecimento dos vinhos Borges nos cerca de 60 mercados dos cinco continentes em que estão hoje presentes.

Grupo JMV

Desde 1998 integrada neste prestigiado grupo, liderado pela família Vieira e com capitais exclusivamente portugueses, a Borges integra um vasto portefólio com origem em três das principais regiões demarcadas portuguesas, onde através das suas Quintas detém produção própria. Alia, assim, a versatilidade e singularidade dos vinhos das regiões do Douro, Dão e Vinho Verde, com a nobreza dos Vinhos do Porto e a elegância dos seus espumantes.

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Com uma produção anual de mais de 6 milhões de garrafas, a Borges detém três centros de vinificação em cada uma destas regiões.

 
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No coração da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, em Felgueiras, a Borges construiu um dos centros de produção mais modernos em Portugal, com uma capacidade de vinificação de 2,5 milhões de litros e uma capacidade de armazenamento de 9 milhões de litros.

 
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É aqui que fica a linha de engarrafamento de vinhos tranquilos e de espumantes, bem como a cave para envelhecimento de espumante.

A criação destas infraestruturas foi fundamental para assegurar um controlo mais eficiente dos elevados padrões de qualidade da empresa.

Nunca esquecendo a longa história da casa, a dedicação de gerações e as tradições de um país.

 

A Borges tem sido capaz de se reinventar, com o objetivo de acompanhar as novas dinâmicas do mercado e responder com qualidade a um novo perfil de consumidor, mais informado e exigente.

Certificações BRC e ISO 9001 e Regime de Produção Integrada

As certificações BRC e ISO 9001, reconhecidas internacionalmente, foram desde cedo uma decisão estratégica da organização, de forma a potenciar continuamente o desempenho geral, mantendo sempre o foco na oferta de produtos e serviços de qualidade a todos os seus clientes. Constituem assim um símbolo de qualidade, segurança e responsabilidade alimentar. 

A Sociedade dos Vinhos Borges pratica ainda em todas as suas quintas o regime de produção integrada. Este é um sistema de produção, baseado em boas práticas agrícolas, com gestão racional dos recursos naturais e privilegiando a utilização dos mecanismos de regulação natural em substituição de fatores de produção, contribuindo, deste modo, para uma agricultura sustentável.

 

A nossa história

 

Fundação da Casa Borges

Foi em 1884 que os irmãos António Nunes Borges e Francisco António Borges formaram uma sociedade comercial designada Borges & Irmão. Os dois irmãos apesar de bastante jovens, tinham acumulado uma proveitosa experiência no ramo de negócios, desde a venda de lotarias, tabacos, até câmbios e valores selados.

1884

A aposta na secção de vinhos e a gerência de Artur Lello

Face ao movimento dos negócios, a casa Borges & Irmão expandiu-se ao comércio de vinhos e outras bebidas, a par de uma forte aposta na exportação, sobretudo para o Brasil.
Desde 1895 a secção de vinhos ganhou importância crescente na casa Borges & Irmão, momento em que entra Artur Lello para assumir funções de gerente, com larga experiência na produção e comércio de vinhos.

1890

O desafio de um novo século e o investimento na terra

No virar do século os irmãos Borges detêm um negócio sólido. A isso não foi alheio o domínio das técnicas empresariais, a honra à palavra dada, o trato simples, a humildade, a sobriedade da apresentação e do estilo de vida. Era como se a dignidade e a austeridade do viver quotidiano mais não fosse que o reflexo da honestidade e da credibilidade das operações comerciais e financeiras da sua Casa. Foi este exemplo que até hoje fez Escola na empresa.
Em finais do século XIX e inícios do século XX, investir na terra, visando desenvolver a produção vitícola, expandir o seu comércio de vinhos e afirmar a qualidade das suas marcas, tornou-se uma necessidade vital.

1900

Aquisição da Quinta da Soalheira

É em 1904 que a Borges adquire a sua Quinta da Soalheira, em S. João da Pesqueira, por 8 contos. Actualmente com 340 ha, é nela que produz os seus melhores Vinhos do Porto e do Douro.

1904

A expansão dos negócios e o sucesso das marcas Borges

Na actividade e na carteira de negócios da casa Borges & Irmão, o comércio de vinhos ganhou uma importância crescente sob a gerência de Artur Lello. A par de uma maior aposta nos vinhos face a outras bebidas alcoólicas que compunham então o portfólio da empresa, verificou-se uma crescente preocupação com a criação de marcas próprias e com a afirmação de uma imagem de qualidade desses vinhos, dirigidos aos mercados local, nacional e estrangeiro, o que implicou grandes investimentos na preparação e engarrafamento.
Entre 1900 e 1913, a casa Borges & Irmão apresentou mais de 70 pedidos de registo de marcas. Algumas marcas registadas neste período – Pérola (1901), Trovador (1904), Gatão (1905), Fita Azul (1906), Borges (1907) e Lello (1913) – tornaram-se marcas emblemáticas e de grande sucesso até aos nossos dias.

1900 — 1913

O nascimento da Sociedade dos Vinhos Borges & Irmão

Em 1918, na conjuntura comercial favorável do final da Grande Guerra, o grande desenvolvimento dos negócios da casa Borges & Irmão, sobretudo nos sectores bancário e dos vinhos, motivou os irmãos Borges a autonomizarem a anterior secção de vinhos, constituindo uma sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada, a Sociedade dos Vinhos Borges & Irmão. A sua fundação visava imprimir maior desenvolvimento e uma mais larga expansão ao designado negócio dos vinhos, associando o dedicado gerente Artur Lello e o seu filho Carlos Lello, que o acompanhava no intenso trabalho de preparação e comercialização dos vinhos.

1918

Diversidade e prestígio das marcas Borges

Desde a sua fundação até 1945, a Sociedade dos Vinhos Borges procurou não só valorizar as marcas do seu diversificado portfolio, como também multiplicou as referências dos produtos que lhes estavam associados, a par de novos rótulos, em especial no caso dos vinhos do Porto, em que a diversidade das marcas se conjugou com as diversas categorias e características específicas de cor, doçura, envelhecimento, idade ou ano de colheita, castas ou quintas de origem.
Situação semelhante, embora com menor profusão de referências, ocorria nos vinhos de mesa.
As marcas de espumantes naturais vendiam-se no país e no estrangeiro, nas variedades doce, meio-seco, seco e extra-seco. Todos os contra-rótulos das marcas de espumantes referiam ser “espumantes naturais da Borges sem gás carbónico artificial”. O Fita Azul, que se tornaria o espumante mais emblemático da empresa, e cujo primeiro registo da marca data de 1906, foi objecto de novos registos em 1934 e 1935, este último com indicação de “Grande Vinho Espumante Natural / Ultra Reserva”.
Também as marcas de aguardentes e de brandies ganharam importância crescente na carteira de vendas da Sociedade, com especial destaque para o mais prestigiado Old Brandy Reserva dos Fundadores, em homenagem a António Nunes Borges, Francisco António Borges e Artur Lello.
Não menos importante foi a aposta nos elementos publicitários de promoção às marcas e a participação em exposições nacionais e estrangeiras, apresentando aí os seus vinhos, que obtiveram diversas distinções e medalhas.

1945

Integração no Grupo JMV

Quando adquiriu o controlo accionista da Sociedade dos Vinhos Borges, em Setembro de 1998, o grupo empresarial de José Maria Vieira tinha já uma íntima relação com os Vinhos Borges, sendo o principal distribuidor no mercado nacional.
Com a aquisição pelo Grupo JMV, a Sociedade dos Vinhos Borges regressou ao universo das empresas familiares, marcadas pela articulação estreita entre os ciclos de vida e transições da família com a vida empresarial e tempo histórico.
Uma nova estratégia de desenvolvimento foi adoptada com vista a reforçar a posição competitiva da Sociedade, modernizar e racionalizar a organização, concentrar e rentabilizar os meios de produção, consolidar a sua presença no mercado nacional e apostar nos mercados de exportação. Para isso foram feitos vários investimentos, passando pela concentração da área produtiva nas instalações da Lixa, incluindo a construção do túnel para espumante, extensão das áreas de armazenamento e montagem das linhas de engarrafamento e rotulagem em 1999, que em 2007 foram alvo novamente de um processo de expansão, dado o aumento do volume de negócio.
Não menos importantes foram os investimentos agrícolas, com reconversão e expansão da área vitícola das quintas, a par da modernização das técnicas de granjeio, bem como da compra de novas propriedades e investimento nas mesmas.

1998

Res Non Verba, actos e não palavras!

Cada novo ano é encarado como o início de mais um ciclo e mais um sucesso. É nesse sentido que todos os colaboradores caminham: com o objectivo de manter a confiança dos clientes, elevando padrões de qualidade que fizeram e fazem da Borges uma das principais empresas vitivinícolas nacionais. Uma empresa com raízes na Natureza, que faz chegar o fruto da sua paixão a todos os cantos do mundo e que embebida no espírito de RES NON VERBA, continua a escrever uma História na página dos vinhos: uma História de entrega, amor e dedicação.